Anarquimo

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Santo de Casa com Mariene de Castro


É Amanhã! Santo de Casa com Mariene de Castro, e não esqueçam dia 31/12 ela estará no Show da Virada no Farol da Barra em Salvador. Eu queria estar lá, mas... Adiante no novo ano, o caminho é longo e a luta é ardua.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

HUEY NEWTON - BLACK PANTER





Huey Percy Newton (Oakland, 17 de fevereiro de 1942 Oakland, 22 de agosto de 1989) foi um revolucionário norte-americano, co-fundador e líder inspirador dos Panteras Negras, uma organização política negra voltada para a luta pela igualdade racial nos Estados Unidos, fundada em 1966 na Califórnia.

Ainda estudante secundário em sua cidade natal, Newton se envolveu com a política, filiando-se à Organização Afro-Americana e foi uma figura principal em conseguir que o primeiro curso sobre história negra americana fosse incluído nocurrículo de sua escola, a Okland City College.

Leitor de Che Guevara, Mao Zedong e Malcolm X entre outros pensadores de esquerda, Huey juntou-se ao colega Bobby Seale na fundação e organização do Partido Político de Legítima Defesa Panteras Negras em outubro de 1966, no qual ele assumiu as funções de “ministro da defesa” e Seale tornou-se o presidente.

A primeira iniciativa de Huey e Seale foi acabar com o abuso de poder cometido pela polícia branca contra os cidadãos da comunidade negra de Oakland. Estudante de Direito no colégio, Newton conhecia o Código Penal da Califórnia e seus artigos relativos ao uso de armas de fogo, e começou a persuadir os cidadãos negros da cidade a exercerem seu direito legal de portarem armas em público. Membros dos Panteras Negras carregando rifles e revólveres passaram a patrulhar locais onde a polícia era acusada de cometer crimes de motivação racial contra a comunidade negra, de maneira a acabar com estes abusos de arma na mão, sendo fortemente apoiados pela comunidade negra. Além das patrulhas armadas, Newton cuidou do lado social, criando um programa de alimentação matinal diário para as crianças negras pobres da região antes delas irem para a escola.

Na madrugada de 28 de outubro de 1967, Newton foi parado em sua patrulha pelos bairros negros de Oakland pelo policial John Frey, que tentava desarmar e desencorajar a utilização dessas patrulhas. Com a chegada de seu parceiro de ronda Herbert Heanes, tiros foram disparados no local, com os três envolvidos caídos feridos no chão. Frey foi atingido por quatro tiros e morreu logo depois, enquanto Huey e o outro policial foram feridos. Levado ao hospital, versões testemunhais afirmaram que ele foi espancado no leito até ficar inconsciente por diversos policiais, mesmo ferido à bala.

Levado à julgamento pela morte de Frey, Huey Newton foi condenado por crime doloso, 'sem intenção e realizado no calor de uma discussão', e condenado a uma pena entre dois e quinze anos de cadeia. Em maio de 1970, foi libertado após a corte de apelação da Califórnia ter ordenado outro julgamento, seguido da retirada das acusações contra ele pela promotoria do Estado da Califórnia.

Formado em Direito pela Universidade da Califórnia em 1974, Newton foi acusado neste mesmo ano do assassinato de uma prostituta de dezessete anos, Kathleen Smith. Caçado pelo FBI que durante os anos de apogeu dos Panteras foi sempre o grande inimigo da organização ele fugiu para Cuba, onde passou três anos em exílio. Voltou aos EUA em 1977 para enfrentar as acusações, segundo ele porque o clima político no país havia mudado e ele agora acreditava ser possível ter um julgamento justo. Como as provas da acusação contra ele eram apenas circunstanciais, Huey foi absolvido do assassinato da adolescente.

Em 22 de agosto de 1989, Huey Newton foi assassinado a tiros em Oakland. A versão policial é de que ele teria sido morto por um traficante de drogas da área, com quem se envolvera durante os anos 80. Ele foi transformado em ícone da cultura negra americana e de rappers mais combativos, que o homenageiam em diversas músicas e consideram sua morte o resultado de uma conspiração das autoridades contra seu ativismo, como Tupac Shakur e Dead Prez.



sábado, 13 de dezembro de 2008

Jornalistas da Rede Globo são atacados durante protestos na Grécia

“Quem poderia imaginar que a maior rede de televisão brasileira, campeã de audiência, mentiras, manipulação, alienação, fosse agredida na Grécia? Pois é, isso aconteceu. Ontem (12) a Rede Globo transmitia uma reportagem sobre os protestos na Grécia, em frente à sede do Parlamento, quando, num supetão, um rebelde atacou o cinegrafista dessa televisão, que teve a lente de sua câmera estilhaçada. Sobrou também para o repórter Alberto Gaspar, enviado especial dessa emissora em Atenas, que teve o cabo do seu microfone puxado quando gravava a reportagem. Só faltou os manifestantes gregos gritarem "O povo não é bobo. Fora a Rede Globo". Abaixo a matéria que o Jornal Nacional (o de maior audiência da TV brasileira) veiculou, e o link da matéria com o ataque rebelde. Vale à pena dar uma olhada. É um deleite!”

Grécia: equipe da TV Globo sofre com protestos

Os protestos contra a morte de um estudante de 15 anos por um policial completaram sete dias na Grécia. A fúria dos manifestantes atinge também a imprensa, como mostra, de Atenas, Alberto Gaspar.

Dia normal, aparentemente. Mas o número de policias nas ruas é revelador. Uma senhora pára para conversar com eles. Dona Caterina conta o que disse. É grega, vive na Áustria. Veio para o Natal, mas está triste. "Não pude ver nada", ela reclama. Até a tradicional árvore da cidade foi incendiada.

De repente, a polícia começa a se deslocar. O trânsito é bloqueado. Vai recomeçar a estranha rotina da ultima semana.

O começo da passeata é ameno. Um cachorro carrega uma placa de protesto. O bom-humor está presente. Há gente de todas as idades. Mas as intenções de alguns, que estão mascarados, vão ficando claras.

Desta vez, a manifestação contra o governo, na praça central da cidade, foi à luz do dia, e das mais violentas. A proteção da lente da nossa câmera foi estilhaçada. Depois, o rapaz puxou o cabo do microfone até arrebentar. Difícil encontrar um lugar seguro no meio dessa batalha.

Atravessando a confusão, uma senhora protestava. Estava falando grego, mas neste caso, quase dava pra entender.

As bombas de gás vão dispersando a multidão. As tropas avançam. Em retirada, os vândalos ainda atacam os últimos enfeites de Natal ainda inteiros.