

Estudantes de diversos Colégios, Associações Comunitárias e Sindicatos tomaram as ruas de Feira de Santana na do dia 2/04 em mais um dia de protestos. A concentração mais uma vez se deu num tradicional ponto de encontro para jornadas de lutas, a Praça do Gastão. Local de reunião de punks e de freqüentadores do underground feirense, também espaço da esquerda estudantil e popular. Como disse Jader Dourado, ex-presidente da AMES – Associação Municipal de Estudantes Secundaristas; “Nós devemos colocar o nome de Praça da Revolução”. Saindo da então e desde já Praça da Revolução, a manifestação dirigiu – se rumo a Câmara de Vereadores onde o Comitê de Luta pelo Transporte Publico buscou sem sucesso entregar uma pauta de reivindicações aos Vereadores que a pouco tempo de maneira oportunista arrotavam farpas contra as empresas que prestam o serviço de transporte coletivo urbano em nossa cidade, mas sem êxito em suas reivindicações a aqueles que se dizem servos do povo; o movimento que a cada manifestação toma mais corpo rumou em direção Terminal de Transbordo Central onde por mais uma vez, a terceira; as catracas foram liberadas para a população num grito contra a exorbitante tarifa.
Em conversa com membros do Comitê nossa repórter foi informada que as mobilizações vão continuar aja visto que a população tem recebido bem as ações de ocupação e liberação das catracas do transbordo. Segundo uma das lideranças e confirmado pela nossa equipe a população tem pedido que atos dessa natureza sejam realizados ao menos duas vezes por semana; diz uma usuária do sistema de transporte coletivo: “agente já economizaria umas passagens se ocorresse dois dias da semana”.
A população é contraria em sua grande e esmagadora maioria ao aumento que por si é injustificável e injusto, o mesmo Prefeito que deu apenas míseros 7% de aumento parcelado aos professores do município, concede 10% aos empresários que já tiveram sua renda aumentada em milhões após a implementação do SIT. O que acontece é que as informações não chegam à grande parcela da população, a imprensa que deveria ter um papel imparcial se é que se pode manter uma imparcialidade na luta de classes, não leva estas informações ao povo ou quando muito as levam de formas superficiais e distorcidas; comprometida sempre com as verbas de seus anunciantes, no caso a prefeitura e as empresas que não investem pouco, tratam de formar o que Noam Chomsky (considerado o maior intelectual vivo) chamou de: “O Consenso Fabricado”, dessa forma mantêm a população alheia a grandeza da exploração por que passa.
Resta – nos saber quando o Ex. Senhor Prefeito José Ronaldo (DEM) receberá com seriedade e sem a tradicional ironia, cinismo e falta de respeito com que já recebeu estudantes e sindicalistas que formam o Comitê de Luta pelo Transporte Publico, parece não saber ele que a paciência é algo que se esgota quando dela se quer abusar?
As fotos acima são do transtonos por que passa os usuarios do SIT, filas gigantescas e sanitarios imundos e sem água.
Os Editores.
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