Anarquimo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Santos por fora, fascistas por dentro


Ainda o diploma de Jornalismo e outros diplomas
(Título original)

Ricardo Líper

Soube, por Tony Pacheco, que na Inglaterra o advogado não precisa fazer o curso de Direito para se tornar advogado. Ele estuda por ele e presta um exame na Ordem dos Advogados local. Passando, fica apto a exercer a profissão. Na minha opinião esse é o modelo ideal e deveria ser implantado para todos os cursos.
Os cursos universitários com seus mestrados e doutorados são indústrias. Os professores universitários, com raríssimas exceções, quando não são doentes mentais, formam grupinhos, acumulam poder, fazem tráfico de influência, manipulam concursos, o diabo. Hitler e Stalin perdem para eles. Sob a capa de estarem, segundo eles, fazendo ciência, debatendo cultura, na realidade estão cultivando o puxassaquismo, a arrogância, a autoritarismo desenfreado. Ninguém fala nada ou porque não sabe ou porque pretende fazer uma carreira universitária, calando porque senão jamais entrarão em uma universidade para dar aulas.
Não existe crítica às universidades. Repararam? Como Jesus, elas são incriticáveis. Estou sendo pioneiro. E, tem mais, acho que tem que ter uma CPI para apurar isso tudo. Se tem para político tem que ter para as outras camadas da sociedade. E já. Além disso, é preciso que as autoridades brasileiras, que algumas vezes me surpreendem (justo eu, que não tenho nenhuma esperança em relação a elas nem no destino desse infeliz País), façam com os outros cursos o que fizeram com o Jornalismo. Nada se ensina nada a não ser modismos e tolices feitas por alucinados. É preciso se fazer como a Inglaterra fez e para todos os cursos. Acabar com essa oligarguia fascista de professores universitários. Tem que se dar uma opção a esse povo miserável acostumado a sofrer nas mãos de todos, desde médicos, professores, funcionários de empresas e públicos e até segurança de shoppings.
Os cursos continuariam mas desmoralizados como o são de fato. Para dar emprego aos professores universitários e para aqueles que se submeterão aos seus rituais porque não querem fazer um exame de notório saber. Isso para consolar os que já têm diploma que não é mais necessário. É um diploma universitário. Serve para alguns empregos para além do Jornalismo em si. Serve para fazer um mestrado ou doutorado, não em Jornalismo, que ninguém é louco, mas noutro programa se a pessoa for bom em puxar o saco e ter paciência para seguir o ritual desses débeis mentais até a defesa da tese.
Quem já tem seu diploma, não chore, faça do limão uma limonada.

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